pelas ruas da cidade pessoas andam num vai e vem não vêem cair a tarde vão nos seus passos como reféns de uma vida sem saída vida sem vida, mal ou bem pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer que há sempre um novo dia a cada dia em cada ser não é preciso uma verdade nova uma aventura pra encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno e dar as mãos e dar de si além do próprio gesto e descobrir que o amor esconde outro universo pelos becos, pelos bares pelos lugares que ninguém vê há sempre alguém querendo uma esperança, sobreviver cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter nÆo é preciso... talvez quem sabe por esta cidade passe um anjo e por encanto abra as suas asas sobre os homens e dê vontade de se dar aos outros sem medida a qualidade de poder viver vida vida vida